Lei Mariana Ferrer é um caso que tem gerado grande polêmica no Brasil nos últimos meses. Mariana Ferrer, uma influenciadora digital e modelo, acusou o empresário André de Camargo Aranha de estupro em 2018. No entanto, em setembro deste ano, o juiz Rudson Marcos, responsável pelo caso, considerou o réu inocente e absolveu-o das acusações. O julgamento gerou grande comoção entre a população brasileira, que viu na decisão do juiz uma grande injustiça. A defesa de Mariana Ferrer alegou que houve falhas no processo e que a vítima foi humilhada e constrangida durante o interrogatório, mas a juíza Simone Lucas, responsável pela audiência em que ocorreram as ofensas, considerou que não houve intenção de humilhar a vítima. A decisão gerou protestos em todo o país e reacendeu o debate sobre o tratamento dado às mulheres no sistema judiciário brasileiro. Muitas pessoas alegam que Mariana Ferrer foi vítima de uma cultura do estupro que minimiza a violência sexual contra as mulheres e que o sistema judiciário falhou em proteger a vítima. Em resposta ao caso, várias entidades e organizações feministas têm pressionado as autoridades brasileiras a tomarem medidas para garantir que situações como essa não se repitam no futuro. Ainda há muita discussão em torno do tema, e espera-se que o debate continue a avançar para que sejam estabelecidas medidas eficazes para o combate à violência sexual contra as mulheres no Brasil.