A licença parental é um assunto que tem gerado muito debate e discussão em vários países ao redor do mundo. Trata-se de um período de afastamento do trabalho concedido aos pais ou cuidadores de crianças pequenas, com o objetivo de permitir que possam dedicar mais tempo aos cuidados e à atenção de seus filhos. No entanto, é importante destacar que nem sempre a licença parental é remunerada, o que pode ser um grande desafio para muitas pessoas. No caso de Portugal, o direito à licença parental está previsto na legislação trabalhista, sendo garantido a todos os trabalhadores que forem pais ou responsáveis legais de uma criança. É possível optar entre a licença parental inicial, que tem a duração de 120 dias, ou a licença parental alargada, que pode chegar até aos 180 dias. Além disso, há também a possibilidade de partilha da licença parental entre o pai e a mãe, o que pode ser uma opção interessante para casais que desejam dividir as responsabilidades e os cuidados com o filho. Apesar de ser um direito garantido por lei, muitas vezes a licença parental pode ser vista com desconfiança ou desvalorizada pelos empregadores. Isso acontece porque, em geral, a licença parental é considerada uma interrupção no trabalho e pode afetar a produtividade dos funcionários. No entanto, é preciso lembrar que a licença parental é uma medida importante para garantir o bem-estar e o desenvolvimento das crianças, além de ser um direito fundamental dos pais ou cuidadores.
